quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Já mexe!

Pois é...

A inactividade mata-me... E como estou notoriamente melhor, e sem dores, atrevi-me a fazer uma sessão de "indoor cycling" caseira!


As figuras que uma pessoa faz... só com uma mão!

Mas a sessão, apesar de tranquila, serviu para me dar uma dose de serotonina de que muito estava a precisar!

O rolo não é propriamnete a minha onda, mas à falta de melhor....!

Em breve com as 2 mãos!!! :-)

Hasta!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Desafio para 2013 - 1º IBERMAN

Apesar de estar no estaleiro, o desafio para 2013 já está escolhido: o 1º IBERMAN.

Será a 1ª edição desta prova, que irá decorrer tanto na longa distância "full IRONMAN", como na distância média "half Ironman". Esta é uma prova adaptada à realidade do ano de 2013, pois é uma prova "low cost", com o selo de garantia da "troika"!!! :-)

Tem tudo para ser um sucesso, pois tem a particularidade de ligar os 2 países da Península Ibérica, Portugal e Espanha, razão de ser do respectivo nome.

Em tempo de vacas magras, esta é uma prova de recurso para os atletas portugueses (e também, certamente, para os espanhóis), permitindo disfrutar de belas zonas da região, em ambos os países:

NATAÇÃO

"Los triatletas unirán los dos países hermanos, nadando en el río Guadiana entre Villarreal y Ayamonte donde estará la T1, ubicada en el Campo de Fútbol Municipal."
 


CICLISMO 

"En bici, saliendo de Ayamonte y recorriendo las orillas del Guadiana hasta el nuevo puente de Pomarao. Primero para ir soltando las piernas daremos una vuela hasta bajar a La Punta del Moral, para volver a pasar por la salida, (km 10). Desde allí tomamos la Nacional hasta Villablanca (Km 30) y luego a San Silvestre (km 40). Desde ahí, giramos a la izquierda para comenzar 16 km hasta Sanlúcar de Guadiana. Saldremos del pueblo dirección al Granado, y de allí enfilaremos la subida más larga de la jornada de casi 2km, pero siempre manteniendo una pendiente media de entre el 5 y el 8%, para luego volver a descender para atravesar el puente Fronterizo hasta la primera localidad lusa, POMARAO, que nos dejará unas vistas espectaculares sobre el río.

Ahí comienza el recorrido luso, que tendrá su primer punto de paso en la bella localidad de Mértola con su majestuoso Castillo dando la bienvenida a los triatletas. De Mértola cogemos dirección Sur hasta el cruce con Alcautín, donde empieza un espectacular recorrido bordeando el guadiana que no llevará hasta Castro Marín, antes de volver al punto de la salida en el Campo de Fútbol del Villarreal, donde está la T2."


O segmento de ciclismo pode ser visto na totalidade e em maior pormenor neste link em Rota Tri-Iberman BICI.

Altimetria do segmento de ciclismo

CORRIDA

"Y corriendo, atravesando desde Villarreal a Isla Cristina, lugar donde estará la Meta para los gladiadores que consigan colgarse la primera medalla del TRI-IBERMAN. Se pasará a España por el espectacular puente colgante sobre el Guadiana; la carrera se dirigirá a Ayamonte (KM 14), recorriéndola por su vertiente sur, para enfilar la vÍa verde hasta el Pozo del Camino (KM 22) y de allí, también por la vía verde (12 km de pista de tierras, que seguro agradecerán nuestras articulaciones..), hasta a La Redondela (KM 28), desde donde descenderemos hasta Isla Cristina POR LA PLAYA (SERÁN 4K DE ARENA, ESPERANDO QUE LA MAREA ESTÉ BAJA). Daremos una vuelta a la bella localidad costera, para terminar en la Avenida Parque."

 


Estão criadas as condições, se tudo correr bem, para se realizar uma excelente prova e repleta de espectacularidade. Assim trabalhem em conjunto as Federações de Triatlo de Espanha e de Portugal, e com os necessários apoios das comunidades locais.

Será em Outubro de 2013, em dia a definir: 05 ou 19, pois 12 de Outubro (data inicialmente prevista) é dia de eleições autárquicas em Portugal.

Vou actualizando, conforme as informações forem saindo.

Agora há que recuperar esta clavícula! :-)

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Desafio Audace Barreiro OU Volta da Clavícula Partida

No passado dia 28 de Outubro, juntamente com mais 2 amigos, por iniciativa da loja Xis BikeShop, resolvemos "colar-nos" ao pelotão do Desafio Audace, que iria partir do Barreiro e iria passar na EN10, mesmo junto ao local onde moramos.

A ideia era seguirmos com o pelotão, bastante dividido e separado, até onde nos apetecesse, sabendo que o menu incluía a serra da Arrábida, nomeadamente a afamada "subida às antenas" e o não menos famoso "solitário".

A falta de treino fez-se sentir na subida às antenas, feita com mais dificuldade que o habitual. Depois veio a bendita descida, a passar pelo Convento da Arrábida, e logo depois virava-se à esquerda, em direcção ao Portinho da Arrábida, pela conhecida descida do "solitário".
E foi aqui nesta descida acentuadíssima, que se deu o impensável: a 61km/h, ouvi de repente um estoiro. PUMMMMM!

Demorei 1 segundo até perceber que era na minha bicicleta. E nesse segundo só tive reflexos para travar um pouco, porque o meu subconsciente deve ter pensado que travar não ia adiantar muito ou sequer se seria boa ideia, por isso foi só um "cheirinho" de travão...

Filme na minha cabeça: "vou cair, nada posso fazer, vou-me partir toda a esta velocidade no alcatrão". Oiço o ruído da jante a resvalar na estrada, o pneu já tinha saído da jante. Ainda soltei um AIIIIIIIIIIIIII, para os companheiros perceberem que era eu...

Resultado: mergulho de cabeça, sem arrastamento no alcatrão, 1º embate com o capacete, e logo a seguir o ombro esquerdo.

Estive um bocado estendida na estrada, no sentido contrário. Por sorte não vinha veículo nenhum, nem a subir nem a descer, e os ciclistas estavam todos muito dispersos, sendo que ali éramos só 3 naquele momento.

Ao fim de alguns minutos, e já com os outros 2 amigos junto de mim, e a bicicleta arredada para a berma esquerda, ergo o tronco. Não perdi os sentidos, mas doía-me a cabeça do impacto. Estive assim um bocado, o ombro doía bastante, mas não sabia até que ponto poderia estar mal. Só ao fim de uns bons minutos assim é que tirei o capacete. Ajudaram-me a levantar, para a berma. Um dos amigos chamou a esposa por telemóvel. Passam vários ciclistas e todos perguntam se está tudo bem. Mandamo-los seguir.

Analisamos o capacete. À 1ª vista parecia só amolgado. Depois vimos que a estrutura estava partida em vários sítios no interior. Eu ainda estava meio-abananada...

Tentei fazer rotação do ombro, mas nem pensar. No entanto, não me doía assim tanto, ainda não tinha arrefecido e a descarga de adrenalina devia estar a ter um efeito anestesiante...

Muito se conversou enquanto esperávamos o carro, sinal de que eu estava na plena posse das minhas faculdades mentais! :-) Tanto que olhei de soslaio para os "Assos" que trazia vestidos e tive o discernimento de dar graças por não se terem rasgado!

Seguimos para o Hospital (público) de Setúbal, onde fui atendida em tempo record, e muito bem atendida. Confirmam-se as suspeitas: fractura da clavícula esquerda.


Tempo esperado de recuperação: entre 1 mês a 1 mês e meio.

Saio do hospital com uma espécie de "8" improvisado com ligaduras, para manter o ombro no lugar, o qual foi substituído no dia seguinte por um cruzado posterior de venda nas farmácias e hospitais.

Nestes 15 dias que passaram, posso dizer que não desejo a ninguém o que isto dá: incapacidade permanente para desempenhar as mais básicas tarefas, nas quais normalmente nem pensamos... Desde o vestir/despir, tomar banho, cortar pão/queijo ou qualquer outra coisa, exercer força... dormir/descansar então, um horror, não havia posição possível, mesmo de barriga para cima ou do lado contrário, o mínimo movimento fazia doer tudo em redor.

Enfim, vida chata, casa-trabalho-casa (preferi continuar a trabalhar, sentada ao computador e a teclar com uma mão, do que pasmar em casa), nenhuma possibilidade de fazer algo sozinha, e as saudades de executar algum tipo de exercício mesmo que ligeiro (quem está habituado a treinar até mais que uma vez por dia poderá saber do que falo).

15 dias depois, novo raio-X. Boas notícias: já tem calo ósseo! Pode tirar o cruzado posterior, manter o braço ao peito para apoio, fazer uma vida relativamente normal, mas nada de esforços. E voltar daqui a mais 15 dias para vermos como está.


Depois da queda, aqui estão os estragos:


O capacete foi enviado para a marca, ao abrigo do programa "Crash Replacement Programme", de desconto na aquisição de um novo. As manetes precisam de partes novas, que ficaram muito riscadas. O pneu da frente trilhou ao ficar entalado entre a jante e o alcatrão, depois da câmara ter estoirado. A câmara de ar, rasgada na zona da válvula, após muita pesquisa na Internet e conversas com amigos, resolvi não voltar a arriscar utilizar da mesma marca e características, apesar de ter mais 3 rigorosamente novas...

Trata-se de câmaras de ar com líquido anti-furo da marca "Slime" e ao que parece já têm algum historial de problemas: o líquido Slime parece ser demasiado espesso, e em vez de selarem os furos, podem fazer com que a câmara deforme e encha só em certo sítio, acabando por explodir. Também, o líquido anti-furo e a alta pressão utilizada nos pneus de estrada, não são uma boa combinação, não estão preparadas para tal pressão. Tanto pneu como câmara estavam correctamenrte montados e a câmara não estava "entalada". O pneu também tinha pouco uso e encontrava-se em bom estado.

Enfim, vou trocar todas as câmaras de ar Slime por câmaras normais, e não aconselho ninguém a usá-las.

E agora, tenho de ter (mais) paciência e esperar até isto normalizar. Talvez venha a precisar de fisioterapia... E espero ao menos poder sentar-me um pouco no rolo na próxima semana!

Que saudades dos treinos, das voltas de fim-de-semana, das aulas de RPM/Cycling!

Voltarei...

Um grande BEM HAJA à loja de bicicletas Xis BikeShop, da Quinta do Conde, bem como aos seus responsáveis - a família Miranda - pelo apoio, assistência prestados e amizade!

Duatlo Festibike 2012

Pouco tempo passado desde a viagem à Islândia, pouco tempo também após o empeno do SkyRoad, isto tudo para dizer POUCO TREINO, e eis que vou participar na última prova da época de triatlo de 2012: o já habitual Duatlo FESTIBIKE.

É uma prova em que gosto muito de participar, independentemente se tenho treino ou não. Gosto porque é BTT; gosto porque é a última da época; gosto porque está associado ao grande certame de bicicletas e acessórios do nosso país.

O tempo não estava grande coisa. Na verdade, por alturas do aquecimento e partida, ainda choveu um bocado. Nos dias anteriores também tinha chovido muito, pelo que se esperava lama fresquinha no troço de BTT. Mas afinal... não só a chuva parou, como também o circuito não se encontrava muito enlameado.


A corrida custa sempre, dada o arranque desenfreado que se verifica, e eu, um velho motor a diesel, demoro a desenvolver, e mesmo assim, sem treino não há milagres. Passo para a BTT e aí sim, sinto-me sempre no meu elemento! Apesar da pedaleira dupla me ter enganado numa subida, em que o esforço estava a fazer-se sentir, tendo só depois percebido que estava na pedaleira grande, em vez de na pequena!


Após a corrida final, essa mais controlada e em ritmo menos "louco", cruzei a meta aliviada, tendo mesmo assim aquele esforço todo chegado para o 1º lugar de Veteranas Fem. I.


O meu Clube Olímpico de Oeiras também alcançou o 2º lugar por equipas Femininas, tendo assim o resultado sido duplamente satisfatório.

Para o ano há mais!

Ah, já me esquecia de dizer que este Duatlo marcou a estreia de uma bike nova: a Specialized Epic Comp Carbon 29'! Um avião! Que diferença nas subidas (diferença de peso) relativamente à sua "irmã" de alumínio! Muito bom!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Sky Road GRANFONDO Aldeias do Xisto - Lousã

Passada a expedição em BTT na Islândia, era tempo de voltar à estrada.

Deu-se a oportunidade, inicialmente não planeada, de participar no 1º evento Sky Road GranFondo, que teve lugar na Lousã no dia 13 de Outubro.

O evento pretendia ser uma experiência de contacto com um grande pelotão de estrada, numa simulação de uma verdadeira etapa de montanha de qualquer grande Volta/ Tour, e aberto ao grande público amador. No entanto, contou com a participação de grandes figuras do ciclismo e triatlo português, tanto a nível nacional como internacional, casos do Rui Costa (que afinal não pôde comparecer por se encontrar em Pequim), Nelson Oliveira, Bruno Pais, Vitor Gamito, David Rosa, Celina Carpinteiro, entre tantos outros, nomeadamente vários atletas da equipa Prio/Tavira.

A altimetria era assustadora (3500mts de desnível positivo), como se pode ver no gráfico, e era o que prometiam todas as serras ali em redor, num cenário deslumbrante ao longo de 150 kms.

Foi uma grande festa do ciclismo em que tive a honra de participar. Fui muito bem acompanhada, com amigos do BTT e Triatlo, e ficámos muito bem instalados no ACM da Lousã, a cerca de 8 kms da partida, pelo que podíamos deslocar-nos para lá de bicicleta, servindo de aquecimento.

Na verdade, durante o "aquecimento" registou-se um frio de rachar, estavam cerca de 5º às 07h20 da manhã daquele dia, sendo a partida às 08h. Chegámos em cima da hora, não sem antes ainda tomarmos o doping da cafeína mesmo em frente à partida, tendo partido já uns 3 ou 4 minutos depois da hora. Mas havia tempo para tudo!


O dia pôs-se magnífico, mesmo propício àquele tipo de evento. A organização esteve simplesmente irrepreensível, do melhor que alguma vez se viu em Portugal. Desde o percurso, ao staff em todo o lado (cruzamentos e entroncamentos), sinalização que chegava a ser redundante, não há rigorosamente nada a apontar, antes pelo contrário. Merecem ser louvados, pois eventos desta qualidade devem repetir-se, e para isso contribuem também palavras de incentivo.

Pessoalmente, não estava com grande treino...


Daí que não foi propriamente pêra doce...

Consciente disso, poupei-me o mais possível na 1ª metade, sabendo que havia muitos kms pela frente. Estava ali para desfrutar da experiência, e não para tentar ganhar nada!



A organização tinha umas "surpresas": umas rampas de morrer, especialmente a da Pampilhosa, após o abastecimento, onde se subia por paralelos numa inclinação a 23%. Também havia animação em todas as rampas maiores, com uns elementos locais, trajados a rigor, a aplaudir com tambores e a ribombar fortemente, se bem que com o esforço, era a minha cabeça e músculos que ribombavam!

Os meus pedais também não estavam a ajudar, pois estava com imensa dificuldade em desencaixar os sapatos... A somar a isso, tinha uma cassete de apenas 23 dentes no último carreto, o que ainda me dificultava mais cada subida, pois não tinha desmultiplicação suficiente. Valeu-me ter pelo menos um conjunto pedaleiro compacto 50-34, ou teria sido o fim da macacada!

Bem, tudo lições a aprender! Mas daqui levei grandes vistas, de encher os olhos, e pude rever alguns amigos, e conhecer pessoalmente outros (Obrigada Sérgio Pinho, pelas fotos!!!)


Estarei no próximo sem dúvida, tudo farei para isso!

No final, cansada mas satisfeita, e sempre de sorriso na cara! Já está, mais uma para o currículo!

Raid das Linhas de Torres - 1ª Linha: Torres Vedras - Alhandra

A Islândia de bicicleta, em autonomia, aproximava-se e havia que voltar a treinar algum BTT, para voltar a habituar à posição na bicicleta de montanha e ao esforço de subidas e descidas em trilhos mais técnicos.

Por isso, no mês de Agosto, escolhemos ir fazer um percurso surpreendentemente bonito (e duro!!!), quase às portas de Lisboa: as Linhas de Torres, que celebraram recentemente 100 anos e que se pretende que sejam elevadas à categoria de Monumento Nacional.

"NON ULTRA" - Não Passarão.

Começámos pela 1ª Linha de Defesa, de Torres Vedras a Alhandra.
 
Forte de S. Vicente, no alto da cidade de Torres Vedras

 Para isso, tivemos de subir até ao ponto mais alto de T. Vedras, ao Forte.

Ao longo do caminho, fomos passando pelos diversos fortes que constituíam a Linha de Defesa. Alguns reconhecíveis, outros em ruínas, outros eram apenas montes de terra onde tinha estado um forte, em tempos.

Mas as paisagens foram sempre de enorme beleza e de dureza condizente!

 
Forte do Alqueidão

Quem diria que, após termos apanhado chuva pela manhã, o tempo se iria pôr tão quente, propício a desidratações?

Já muito perto de Alhandra, fomos surpreendidos pelo cenário, que estava longe de ser urbano ou feio, muito pelo contrário!


À aproximação a Alhandra, começou-se a avistar o Tejo, a Margem Sul, e o cenário era lindíssimo.

Entrámos então nuns terrenos da Cimpor de Alhandra, mas cujo acesso tinha sido deixado livre, precisamente porque havia caminhos, entre bosques fondrosos, surpreendente!

Até havia single tracks, tendo a aproximação a Alhandra sido uma verdadeira surpresa.

Monumento ás Linhas de Torres, em Alhandra

Assim vale a pena!

Treino de Canoagem na Lagoa de Albufeira

Mal tinham passado 15 dias da aventura em kayak no Douro Internacional, decidimos ir treinar manobras variadas em águas calmas e pouco profundas.


Para isso, fomos até à Lagoa de Albufeira, onde se pode entrar e sair do kayak sem qualquer dificuldade, pois é baixinho e não há ondas nem gente na parte para onde íamos.





A ideia era treinarmos: manobras de aproximação apenas com a pagaia; técnicas de entrada no kayak depois de uma viragem; manobras de reboque; etc.

Foi um dia excelente passado, em boa companhia, e com muita aprendizagem... e muitos mergulhos! Forçados e não só...


Entrar no kayak depois de um "capotanço" é muito mais difícil do que se possa imaginar! E só é possível com a ajuda de um flutuador de pagaia...


Estava muito calor, mas ao fim de algums tempo a virar e a entrar e sair da água, já se sentia o fresquinho...


E agora, vamos lá sair da água que daqui a pouco é hora de lanche e nós ainda nem almoçámos!


Let's party!

Barbecue time!

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Canoagem no Douro Internacional - 25 a 29JUL

Porque nem só de bicicleta e triatlo vive o homem (e a mulher), um grupo de 7 amigos rumou até ao Norte do país, zonas de Mogadouro e Miranda do Douro, com o objectivo de percorrer as águas do Douro Internacional em kayak, até Barca d'Alva.

A ideia era ficar em parques de campismo (ficámos 3 noites no camping de Mogadouro) ou campismo selvagem (Barca d'Alva) e daí partir todos os dias com 3 carros com os kayaks para o ponto de início de cada etapa, indo depois deixar 1 ou 2 veículos no ponto de chegada de cada etapa, visto que os percursos eram todos em linha. Esta era uma logística complicada, mas necessária, pois era a única forma de fazermos o percurso.

Embarque a 2 kms a jusante da Barragem do Picote

Foram uns dias espectaculares, passados em cenários únicos e protegidos, apenas com os grifos e aves da zona por companhia, e os peixes dentro de água. Fora isso, o silêncio era total, nos vales profundos cavados pelo rio.

Em termos meteorológicos, apanhámos de tudo: calor intenso, chuva forte, dias amenos... foi uma experiência enriquecedora e uma variação aos treinos habituais.


Barragem do Picote

Etapas efectuadas:

1º Dia: Barragem do Picote - Bemposta (22 kms)

2º Dia: Barragem de Miranda do Douro - Castro - Miranda do Douro (27kms)

3º Dia:  Barragem da Bemposta - Baragem de Aldeadavilla (30kms)

4º Dia: Congida - Aldeadavilla - Congida (36kms)

5º Dia: Barca d'Alva - Rìo Águeda - Barca d'Alva


O 5º e último dia teve de ser alterado e improvisado, pois o baixo caudal e a dificuldade de passagem nalguns pontos do rio, impediam que o percorrêssemos sempre embarcados e com possibilidade de pagaiar. Assim, decidimos ir de carro até Barca d'Alva, o nosso destino final, passar aí a noite e daí fazer, no dia seguinte, alguns braços do rio que eram visíveis, entre eles  o rio Águeda.


Acampamento em Barca d'Alva

Foi uma semana com saldo francamente positivo. Este tipo de aventuras entre amigos são sempre salutares, e são experiências diferentes que somam a todas as restantes experiências e hábitos desportivos.

Além disso, o meu kayak, que já tinha teias de aranha, estava a precisar de uma boa lavagem! :-)




Notícias (muito) atrasadas!

Um dia volto a escrever no meu Blog... HOJE É O DIA!

As minhas sinceras desculpas pelo desleixo e pela falta de notícias, mas após o Ironman de Nice, chegou precocemente - para mim - a chamada "silly season", que é uma altura em que nada se passa: nem provas, nem grandes treinos, nem nada de especial, pois havia que recuperar, e bem, do Ironman. Provas havia, e bastantes durante o mês de Julho e Setembro, mas eu é que simplesmente não podia nem devia participar...

Além disso, havia mais uma viagem de bicicleta em autonomia para preparar, desta vez à Islândia. Sobre a viagem - ICELAND LUSO-EXPEDITION - percursos, impressões, fotos e relatos, tudo pode ser lido e visto aqui neste link.

Volto já seguir com mais alguns posts sobre estes meses que passaram.

Até já!